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16 de novembro de 2014

Resenha: Invisível

Livro: Invisível
Autor: David Levithan
Editora: Galera
Páginas: 322


Sinopse:
Stephen passou a vida do lado de fora, olhando para dentro. Amaldiçoado desde o nascimento, ele é invisível. Não apenas para si mesmo, mas para todos. Não sabe como é seu próprio rosto. Ele vaga por Nova York, em um esforço contínuo para não desaparecer completamente. Mas um milagre acontece, e ele se chama Elizabeth. 
Recém-chegada à cidade, a garota procura exatamente o que Stephen mais odeia. A possibilidade de passar despercebida, depois de sofrer com a rejeição dos amigos à orientação sexual do irmão. Perdida em pensamentos, Elizabeth não entende por que seu vizinho de apartamento não mexe um dedo quando ela derruba uma sacola de compras no chão. E Stephen não acredita no que está acontecendo... Ela o vê!


Este é mais um livro que demonstra o quão grande é a criatividade de David Levithan. Em parceria com Andrea Cremer, criou uma história emocionante e que te prende até o final.
Caminhar na rua, andar de ônibus, conversar com uma pessoa, essas são ações muito simples para a maioria de nós. Mas não para Stephen. Não que ele queira ser diferente dos outros, mas ele é, e foi obrigado a lidar com isso desde o momento em que veio ao mundo. Isso porque Stephen pode ver mas não pode ser visto, ele é invisível.

“A solidão vem da ideia de que você pode estar envolvido no mundo, mas não está. Ser invisível é ser solitário sem o potencial de ser outra coisa além de solitário. Por isso, depois de um tempo, você se retira do mundo. É como se estivesse num teatro, sozinho na plateia, e tudo mais estivesse acontecendo no palco.”

Obrigado a se habituar à sua condição desde pequeno, Stephen sempre se questionou o motivo de sua invisibilidade, de onde se originara sua maldição. Nunca nem ele mesmo ou seus pais puderam vê-lo, era como se ele simplesmente não existisse.
Abandonado por seu pai desde muito cedo, Stephen tem de lidar com outro acontecimento: a morte de sua mãe, a única pessoa que realmente o amava neste mundo.
Até que um dia acontece o que ele jamais imaginou ser possível. Ele é visto. Elisabeth, sua nova vizinha obrigado a se mudar por um incidente ocorrido com seu irmão, o vê. E isto leva Stephen a pensar que finalmente se livrou de sua maldição, mas estava enganado. No começo para Elisabeth, Stephen é apenas uma pessoa como qualquer outra, e eles vão se apaixonando.
"Você nasceu para fazer isso.
Suas palavras me assustam. Nunca aceitei a ideia de destino ou sorte. 
O mundo sempre parecera volúvel e injusto demais para tais conceitos altivos. 
Mas se o destino era real, me levou a me apaixonar por um garoto invisível. 
E eu faria qualquer coisa para salvá-lo."

Mesmo a coisa sendo muito louca, Elisabeth decide seguir seu coração, ela ama o garoto invisível e decide que irá ajuda-lo a descobrir mais sobre sua condição. E juntos eles tentarão decifrar o mistério por trás da maldição de Stephen.

“As pessoas dizem que o tempo escorre pelos dedos como areia. O que não reconhecem é que um pouco da areia gruda na pele. Essas são as lembranças que ficarão, memórias da época em que ainda havia tempo.”

É um livro muito envolvente, que retrata o poder do amor numa situação completamente inusitada. Os personagens são muito cativantes e a narrativa é fluída, o que torna o livro gostoso de se ler. Ao mesmo tempo que é um livro emocionante é também cheio de ação, aventura e fantasia. Recomendo muito, impossível não se apaixonar pela história.
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3 comentários:

  1. Adorei a resenha! Fiquei super interessada no livro e pretendo lê-lo. Seu blog também é maravilhoso, continue assim :)

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  2. Oiii
    Eu quero muito ler esse livro! Os livros do David Levithan são incríveis! Todo Dia é muito bom!
    A escrita do Levithan é maravilhosa, e pretendo ler Invisível em breve!
    Parabéns pela resenha!

    Beijos
    http://www.sacudindoaspalavras.com.br

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  3. Olá!

    Adorei sua resenha e só aumentou mais ainda a minha vontade vontade por ler até as listas de supermercado do Levithan. Parece ser tudo tão maravilhoso, aquele tipo de obra onde paramos no meio da leitura e ficamos "por que não pensamos nisso antes?". ou então o fato de a mesma ter te deixado em prantos! Deve ser incrível.

    Abraços literais,
    Luiz Henrique (Luke)
    instanteliteral.com

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